O Conselho Regional de Serviço Social de Alagoas (CRESS 16ª Região) se reuniu com os conselhos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Enfermagem e Psicologia de Alagoas e entidades sindicais, nesta quarta-feira (20), para discutir a possibilidade de fechamento do PAM Salgadinho e definir as propostas de ações a serem encaminhadas à Secretaria Municipal de Saúde de Maceió e ao Tribunal de Justiça de Alagoas, a fim de evitar o fim dessa unidade pública de saúde e a remoção das assistentes sociais lotadas no serviço.

A presidente do CRESS, Analice Dantas, explica que o encontro resultou na proposição da manutenção e do funcionamento do PAM. O pedido dessas entidades é de que haja um cronograma de reformas estruturais e de melhorias das condições de trabalho e atendimento. Esse posicionamento é contrário ao do Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas (CREMAL), que recomendou a "interdição ética" da unidade.

“O fechamento do PAM traria prejuízos irreparáveis para a população. Nossa posição é em defesa de melhorias e do funcionamento da unidade de saúde, respeitando os direitos dos seus funcionários e usuários”, reforça a conselheira presidente.

De acordo com informações divulgadas pelo CREMAL, a capacidade do PAM Salgadinho é de 40 mil procedimentos por mês, mas atualmente é realizada apenas uma média de 6.300 procedimentos nesse mesmo período.

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Texto por Amanda Duarte
Publicado em 22/01/2016